As investigações apontam que o esquema tinha participação da ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Tocantins, Adriana Carla Feitosa. Segundo a Polícia Federal, a movimentação financeira chegou a R$13 milhões, entre 2010 e 2016. Pelo menos sete frigoríficos e laticínios do Tocantins repassavam dinheiro para pagar as despesas da família da servidora. Em troca, as empresas ficavam livres de multas e conseguiam liberar os produtos para a venda sem fiscalização. Além de Adriana, a polícia prendeu o marido, o ex-marido e os dois filhos dela. Os jovens tinham até a faculdade de medicina paga pelos frigoríficos envolvidos no esquema de corrupção. Cinco funcionários das empresas também estão presos.