Norueguesa criou boato de que J. K. Rowling não seria a autora de 'Harry Potter'
Reprodução/ J. K. Rowling's official website/Debra Hurford BrownApós as notícias de que uma plataforma de streaming estaria negociando para produzir um remake de Harry Potter em formato de série, os boatos de que J. K. Rowling não teria escrito os livros da saga voltaram às redes sociais.
A teoria da conspiração foi criada pela diretora de cinema Nina Grünfeld. A norueguesa acreditava que a série do bruxo era uma invenção das grandes corporações que procuravam lucrar.
Para Nina, o grande sucesso dos livros e dos filmes não poderia ser coincidência. Segundo a teoria, para a criação da série e rapidez de publicação de alguns livros, uma grande equipe de autores faria parte da escrita, enquanto Rowling seria apenas uma atriz interpretando o papel da criadora do mundo mágico.
O que ajuda a alimentar a teoria de Nina é o tamanho que a produção tomou quando lançou. Depois de ser publicado com apenas 500 cópias, o livro chegou em 300 mil cópias vendidas em dois anos, no Reino Unido.
Além desse detalhe, Rowling ter escrito 636 páginas em apenas um ano, em 2000, ajudou também na disseminação do boato. J. K. Rowling teve a ideia de Harry Potter em 1990, na estação King's Cross, em Londres, enquanto esperava um trem atrasado. A autora apenas conseguiu lançar o livro em 1995.
Mas essa história é falsa. Diversos editores noruegueses refutaram a versão contada por Nina. Eles disseram que as falhas no livro comprovam que foi apenas uma pessoa que os escreveu.
A história oficial da criação da saga é simples e inspira muitos fãs.
Joane Rowling escreveu primeiro livro do bruxinho em Hogwarts em um café em Edimburgo, porque, segundo ela, era onde a filha conseguia dormir e ela podia escrever.
Depois de vender mais do que esperava, Rowling vendeu o livro para a Scholastic, nos EUA, e ganhou ainda mais velocidade nas vendas quando aceitou assinar um contrato de sete dígitos com a Warner Bros, em 1998.
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